pagina

terça-feira, 3 de maio de 2011

O INICIO DA BATALHA

Raphael sentiu uma forte vibração vindo da clareira logo abaixo do grupo. Sinalizou pra os irmãos fazendo-os descer tambem. Ao tocar o solo gramado da clareira teve a certeza de que ali se concentravam feras demoníacas. Vasculhou a mata densa onde há pouco Lúcius estivera com o batalhão de feras, nada.
O grupo de duzentos e quarenta anjos, pouco a pouco, pousou, alguns ajoelhado tocando o chão com as mãos, trocando sinais positivos. Os olhos brilhantes estavam atentos e nervosos. Raphael fez o sinal da cruz e pousou a mão no cabo da espada.Cheiro de luta, girou o corpo, fazendo as asas arquearem, e os inimigos onde estavam? Inspirou fundo, cheiro de enxofre, estavam ali. Raphael passou os olhos por seus soldados atentos, a pele branca dos guerreiros resplandecia luz viva, mas a presença maligna vinha em ondas do meio das arvores,Raphael apertou o cabo da espada nas mãos e logo um rugido bestial sufocou o silencio.Um par de brasas surgiu no meio da mata e trotou em direção a clareira.
Raphael desembainhou a arma chamejante, imitado por todo o grupo, enchendo a clareira de luz divina, que revelou mais olhos vermelhos escondidos. de imediato duzentos e quarenta anjos estavam cercados por milhares de cães do inferno, rugindo e arreganhando as mandibulas, preparados para destroçar todo e qualquer anjo de luz que encontrassem.
-Entreguem a garota e fujam enquanto podem bradou o cão maior e mais assustador.-Dou apenas essa chance a vocês.
Raphael abriu as asas e ergueu a espada. não era fuga, apenas a confirmção de que ficaria para guerrear até a morte se precisso fosse mas não entregaria sua amada. as asas abertas intimidavam as feras. Os anjos restantes imitaram raphael , formando um círculo, um de costas para o outro,espadas desembainhadas, aguardando o primeiro ataque.
Os cães esperavam que os adversários debandassem, mas a satisfação da horda satânica aumentou quando perceberam que a decisão dos anjos era o confronto direto. Conforme a excitação dos demônios crescia, o ar se empregnava do cheiro de enxofre, Raphael visualizava mais de cinquenta demônios e imaginou que cada um dos irmãos tinha a mesma pavorosa visão.
-Meu nome é Raphael! Lutarei até a morte! Bradou o anjo com convicção._e juro por meu pai de luz , que levarei mais de cem de vocês comigo!
Dos demônios vieram gargalhadas entusiasmadas e xingamentos, o cheiro de enxofre dobrou, eles se aproximavam lentamente fechando o cerco. os anjos já podiam sentir o hálito pestilento e quente expelido pelas mandibulas gigantes.
-Vocês vão morrer! Bradou castiel o lider dos demônios.-Não podem com todos nós somos numerosos! Entreguem simplismente a garota.
Homens...Bradou Raphael.-Sejam bravos e vencerão. que a paz nos una novamente, milhares de almas humanas estão em jogo.Esse sera nosso campo de batalha.
Raphael se destacou do grupo para a apresentação dos dois generais de cada lado. Dos mihares de olhos vermelhos que os observavam um par de lanternas vermelhas se desprendeu do mar de brasas indo ao encontro do anjo mas mantendo uma certa distancia,era Castiel, tinha o mesmo tamanho intimedante e garbo imponente dos anjos de luz, mas a face e as asas eram bastante diferentes, os anjos e cães da escuridão tinham o rosto gargulesco e asas de morcego.
-Quantos são os anjos de luz?
Raphael voltou-se para trás o pequeno grupo formava um circulo perfeito, as asas farfalhando, estavam prontos para entrar em combate.
-Somos duzentos e quarenta anjos de luz par destruir a tentativa tola de seu exercito. A palavra destruir saiu mais frágil que cristal da boca de Raphael.
Para surpresa, Castiel o cão alado começou a gargalhar.
-peço sinceras desculpas por tamanho desrespeito quebrando a formalidade do ritual, disse a fera. -Mas creio que eu que essa batalha é tolice, realmente uma tremenda tolice para o seu lado, começou a gritar com fúria. - Vocês são tão poucos que não fazem ideia de quão rápido vão evaporar em nossas garras! -Criaturas imbecis! Xingou e cuspiu o demônio se voltando e falando para o restabte dos anjos que estavam atras de Raphael:
-Porque não entregam cá a garota e o teu general? -Para que disperdiçar tanta energia ,guerreiros mortos? Os anjos nada responderam, não iam trair seu general.
-como manda alei , vocês tambem devem revelar quantos são, avisou Raphael.
-Somos muitos, muitos mais do que voces podem contar e uma hora.
os anjos não se animaram em desem bainhar as espadas, deixaram apenas os olhos repousar no horizonte, onde um mar de lanternas vermelhas amontoava-se cobrindo a paisagem, agitados , afoitos. Eram tantos.....
-Quantos? insistiu Raphael com a voz apagada e os olhos varrendo o principio da floresta que parecia arder num incêndio monstruoso, espectral. Quando o cão alado revelou o número o ar pareceu congelar e as estrelas apagar.
-Somos dois mil seiscentos e sessenta e seis demônios, disse a fera.
Raphael se calou, o rosto expressava desapontamento,não medo, nem uma ponta de desespero se abatia sobre o guerreiro, só desapontamento. Rapahel encarou o grupo de duzentos e quarenta soldados, quase 12 demônios para cada anjo. A cada baixa a dificuldade se multiplicaria absurdamente, não seriam faceis as próximas horas, não seria justas.
-Desembainhar espadas, vociferou Raphael!
-Seus homens são insuficientes general. praguejou Castiel. -Estamos prontos para começara batalha a partirr de agora temos vinte e quatro horas terrestres pra destruilos e tormarmos a garota e suas almas, que alias já são nossas...
-As almas nem a garota são suas,criaturas fracas! Retrucou Raphael.
O cão alado rugiu ,esticando o dorso como um gato acuado.
-Eu, criatura fraca? Você Raphael descobrirá em poucos minutos o que é ser fraco.Hoje , nada podem,seu Deus não virá lhe salvar, hoje voces não podem contar com ele, ele está impedido de ajudar,ele sim é fraco! rugia e gargalhava Castiel.
Os anjos agitaram-se revoltosos, como dizem os humanos: a verdade machuca. Não podiam contar com a ajuda de Deus, era uma guerra independente.
-Ele não é fraco, apenas são regras... Murmurou Anatã, um dos anjos de luz, descolando-se do grupo cravando sua espada na pata direita de Castiel,prendendo-o ao chão.
Os anjos assustaram-se, por puro reflexo lançaram um olhar para o oceano vermelho, o urro dolorido de castiel poderia despertar o eminente ataque.
Preso ao pasto, o cão alado berrava movendo bruscamente a pata,tentando se libertar. Raphael aproximou-se, ergueu a espada à altura do pescoço do demônio.
-Você é a causa de muita dor e perda,disse o anjo com voz baixa. -Como fez quetão de lembrar, hoje não estamos na presença de Deus. Portanto não preciso me envergonhar de nada que eu fizer nesse campo. Ele não poderá julgar nem desmercer nenhum de meus homens que estão dando a vida por mim. E por eles e por mim, quero experimentar agora uma das motivações mais odienatas que eu sei existir e que você Castiel ilustra tão bem, quero experimentar o gostinho que a vingança tem, o gostinho que a deslealdade tem. O gostinho que a trapaça tem. O cão estava enlouquecido, agora outro anjo,Tanael,è quem espetava a outra pata, enterrando bem fundo a lâmina no pasto, prendendo irreversivelmente o cão. Castiel retorcia-se e urrava,xinguando e praguejando impregnando o ar de enxofre, as espadas de luz não eram materia da terra,não poderia atravessá-la nem escapar.
Você causou tudo isso, voce me atacou deslealmente naquela noite, nem mesmo a chuva foi suficiente para me ajudar, voce envenenou Lúcius contra o criador, voce trapaceou. Agora criatura fraca,eu vou dar o troco, voce não terá nem o gosto de assitir o circo que montou!
O anjo ergueu a espada ardente e desceu-a velozmente separando a cabeça do cão alado do resto do seu gigantesco corpo, o demônio teve tempo apenas de gritar um sonoro não. Os anjos descravaram as espadas deixando o corpo acéfalo se contorcer morbidamente, a boca do cão abria e fechava imitando um grunhido, mas em menos de um minuto a cabeça estava sem vida.
-Reagrupar! ordenou Raphael. Os anjos depois de apreciar com gosto a morte do general inimigo voltaram as posições. -Lutem amigos, lutem com o coração! Gritava Raphael enquanto uma fatia do oceano vermelho desprendia-se silenciosamente do horizonte, tomando conta do pasto como uma nuvem de horror. -Lutem e sejam bravos , não temam as espadas inimigas. Lutem com amor, com paz pois buscarei cada um que cair, eu tirarei o rastro do mal que cada um contrair, os que forem para a escurodão por mim seram salvos, eu juro! Os anjos abriram as asas gritando.
-Primeiro batalhão, tomem posição! Gritou o líder.
Os anjos deram alguns passos a frente separando-se dos restantes, o grupo de olhos vermelhos agora tomavam formas mais nitidas.
-Primeiro batalhão ao campo! Ordenou Raphael com a espada em riste.
Os anjos lentamente desdobraram as asas esplêndidas produzindo um som melodioso, uma corneta fez-se ouvir, decolaram para a batalha, Raphael por estratégia estava alocado no ultimo batalhão, afinal ele era o general, a chave para que os demônios pudessem iniciar a destruição humana, pois só ele sabia onde Natasha estava, O sexto batalhão era o único que possuia quarenta e um anjos, tensos e preparados para destruir ou serem destruidos.