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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CAPITULO 11

O HABITANTE DA ILHA


Um velho homem no litoral ao fim do dia
olha fixo o horizonte com ventos do mar em seu rosto
Ilha tempestuosa estações todas iguais
Ancoragem sem registro e o barco sem nome
Um mar sem um litoral para um desconhecido banido
Ele acende o farol, luz na extremidade do mundo.
Mostrando o caminho para iluminar a esperança em seus corações
Esses que vieram de longe em suas jornadas para casa

O albatroz está voando, fazendo dele um sonho
No tempo antes dele tornou-se um dos mundos não vistos
Princesa na torre, crianças no campo
A vida deu tudo a ele, uma ilha do universo
Oh, agora seu amor é uma lembrança, um fantasma na névoa
Ele arma as velas uma última vez, dizendo adeus para o mundo
Âncora ao mar, o leito do mar longe abaixo
Grama ainda nos seus pés e com um sorriso abaixo da testa

Isso está há muito tempo esquecido
Luz no fim do mundo
Horizonte chorando
As lágrimas que ele deixou pra trás há muito tempo

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